A História costuma ser uma rica fonte de inspiração para a moda. Muitas coleções reinventaram roupas e cortes do passado, restaurando estilos, recuperando tradições. Hoje, vemos a moda se debruçar sobre sua própria história, recriando tendências de um passado bem re
cente.Claro, recordar é viver, e nós, que ainda nem tínhamos nascido em 1950 e éramos ainda bebês ou simples criancinhas nos 60, resolvemos mergulhar de cabeça na década de 80, quando já podíamos nos considerar participantes desta história.Passados já 20 anos da "new wave", do surgimento dos yuppies (young urban professionals), da geração saúde e da febre da ginástica aeróbica, devemos agora fazer uma ressalva: nem tudo nos anos 80 foi um mar de rosas, por isso, vamos procurar submeter nossas lembranças ao filtro da memória, trazendo de volta apenas o que ainda parecer significativo aos nossos dias.Para os economistas, os anos 80 no Brasil são considerados a "década perdida". Paradoxalmente, as roupas procuraram expressar justamente o contrário: alegre, esportiva, versátil, divertida e ao mesmo tempo, sofisticada, sensual e ousada, reflexo, talvez, da abertura democrática.A ambiguidade foi um traço marcante desta moda: estampas de oncinha, cores cítricas, ombros largos, pernas longas, cortes de cabelo assimétricos e acessórios "fake" conviviam com discretos tailleurs e com roupas de moletom e cotton-lycra recém-saídas das academias.O surgimento de novos tecidos, como o stretch, dava um ar futurista às roupas, 
mas, ao mesmo tempo, muitas de nós voltaram ao armário da vovó, promovendo a onda dos brechós.Tudo é experimentação, inovação e transformação. Até na alta-costura, em que se destacaram Christian Lacroix, Karl Lagerfeld e Jean Paul Gaultier, com suas criações arrojadas, tudo era meio barroco, exuberante e dramático.Este conceito está presente até hoje, na costumização-mania, na mistura de estilos e até na própria negação da moda enquanto norma, presente em movimentos como o "grunge", no início dos anos 90.A releitura de antigos clichês, a exploração das ambiguidades, a reflexão sobre conceitos como bom gosto e mau gosto, assim como a mistura de tendências a partir dos anos 80, provaram que todos os limites são relativos e que a moda não é mais que a projeção de nossos sonhos, idéias e aspirações, e que, afinal, tudo é mesmo possível no mundo da criação.
cente.Claro, recordar é viver, e nós, que ainda nem tínhamos nascido em 1950 e éramos ainda bebês ou simples criancinhas nos 60, resolvemos mergulhar de cabeça na década de 80, quando já podíamos nos considerar participantes desta história.Passados já 20 anos da "new wave", do surgimento dos yuppies (young urban professionals), da geração saúde e da febre da ginástica aeróbica, devemos agora fazer uma ressalva: nem tudo nos anos 80 foi um mar de rosas, por isso, vamos procurar submeter nossas lembranças ao filtro da memória, trazendo de volta apenas o que ainda parecer significativo aos nossos dias.Para os economistas, os anos 80 no Brasil são considerados a "década perdida". Paradoxalmente, as roupas procuraram expressar justamente o contrário: alegre, esportiva, versátil, divertida e ao mesmo tempo, sofisticada, sensual e ousada, reflexo, talvez, da abertura democrática.A ambiguidade foi um traço marcante desta moda: estampas de oncinha, cores cítricas, ombros largos, pernas longas, cortes de cabelo assimétricos e acessórios "fake" conviviam com discretos tailleurs e com roupas de moletom e cotton-lycra recém-saídas das academias.O surgimento de novos tecidos, como o stretch, dava um ar futurista às roupas, 
mas, ao mesmo tempo, muitas de nós voltaram ao armário da vovó, promovendo a onda dos brechós.Tudo é experimentação, inovação e transformação. Até na alta-costura, em que se destacaram Christian Lacroix, Karl Lagerfeld e Jean Paul Gaultier, com suas criações arrojadas, tudo era meio barroco, exuberante e dramático.Este conceito está presente até hoje, na costumização-mania, na mistura de estilos e até na própria negação da moda enquanto norma, presente em movimentos como o "grunge", no início dos anos 90.A releitura de antigos clichês, a exploração das ambiguidades, a reflexão sobre conceitos como bom gosto e mau gosto, assim como a mistura de tendências a partir dos anos 80, provaram que todos os limites são relativos e que a moda não é mais que a projeção de nossos sonhos, idéias e aspirações, e que, afinal, tudo é mesmo possível no mundo da criação.MTV, ou Music Television, foram das maiores influências na indústria musical dos anos 80.
Estreando em, a MTV deu a banda e artistas maior exposição à sua música. O primeiro vídeo que passou foi “Video Killed the Radio Star”, dos Buggles. Duran Duran foi uma das bandas que
mais aproveitou a exposição dada pela MTV.
New Wave e Synthpop foram outros novos géneros. Equanto o Punk Rock dos 1970 era uma retaliação contra o governamento e o “estabelecimento”, a New Wave e o Synthpop eram anti-corporações, numa forma mais experimental, melodica e liricamente, de uma forma mais “poppy”. Bandas como The Police, os B-52’s, e Duran Duran são nomes conhecidos que se encaixam nesta categoria.
Os anos 80 também tiveram uma sonoridade mais pesada. “Good ol’ Rock ‘n Roll”. Bandas como Van Halen, Def Leppard, e Aerosmith tocaram para milhões de fãns. Foi também a era do Glam Rock, de onde saíram bandas que nos anos 90 se denominariam de Grunge, como Alice in Chains e Mother Love Bone. Glam Rock incluía bandas como Motley Crue, Poison, e outras bandas com cabelo estranho, muito harispray, e roupa vistosa. Mrmbros da banda eram também conhecidos por promiscuidade e algumas bandas, como
Twisted Sister, usavam maquilhagem para chocar e se rebelarem contra a cultura estricta da altura. Os anos 80 viram também a criação de um estilo mais pesado, o Thrash Metal. Bandas como Metallica, Megadeth e Slayer criaram riffs pesados e batidas para o “headbang” com o volume no máximo.
O pop, com Madonna e Michael Jackson, entre outros, deu início ao que seria a indústria no futuro.
Era aqui também que começava o grunge, principalmente com Mother Love Bone, que depois viria a formar Pearl Jam. Bandas como Alice in Chains, Nirvana, Soundgarden e outros começavam a tocar.
Estreando em, a MTV deu a banda e artistas maior exposição à sua música. O primeiro vídeo que passou foi “Video Killed the Radio Star”, dos Buggles. Duran Duran foi uma das bandas que
mais aproveitou a exposição dada pela MTV.New Wave e Synthpop foram outros novos géneros. Equanto o Punk Rock dos 1970 era uma retaliação contra o governamento e o “estabelecimento”, a New Wave e o Synthpop eram anti-corporações, numa forma mais experimental, melodica e liricamente, de uma forma mais “poppy”. Bandas como The Police, os B-52’s, e Duran Duran são nomes conhecidos que se encaixam nesta categoria.
Os anos 80 também tiveram uma sonoridade mais pesada. “Good ol’ Rock ‘n Roll”. Bandas como Van Halen, Def Leppard, e Aerosmith tocaram para milhões de fãns. Foi também a era do Glam Rock, de onde saíram bandas que nos anos 90 se denominariam de Grunge, como Alice in Chains e Mother Love Bone. Glam Rock incluía bandas como Motley Crue, Poison, e outras bandas com cabelo estranho, muito harispray, e roupa vistosa. Mrmbros da banda eram também conhecidos por promiscuidade e algumas bandas, como
Twisted Sister, usavam maquilhagem para chocar e se rebelarem contra a cultura estricta da altura. Os anos 80 viram também a criação de um estilo mais pesado, o Thrash Metal. Bandas como Metallica, Megadeth e Slayer criaram riffs pesados e batidas para o “headbang” com o volume no máximo.O pop, com Madonna e Michael Jackson, entre outros, deu início ao que seria a indústria no futuro.
Era aqui também que começava o grunge, principalmente com Mother Love Bone, que depois viria a formar Pearl Jam. Bandas como Alice in Chains, Nirvana, Soundgarden e outros começavam a tocar.
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