sexta-feira, 14 de maio de 2010

Anos 70

Moda

Os primeiro hippies rejeitavam o consumismo e olhavam para o Oriente como inspiração religiosa. A devoção a culturas e religiões exóticas foi absorvida também nas roupas. Sob forte inspiração étnica, ciganas, túnicas indianas, estampas florais e símbolos da paz se misturaram ao básico americano, como o jeans e a camiseta;
A onda do anti-consumo deixou os cabelos crescerem em desalinho. Elegeu os brechós como alternativa para agregar ao visual hippie ícones nostálgicos dos anos 20 e 30, como os chapéus desabados, veludos, cetins e estolas de pluma que ao serem usados por ídolos como Janis Joplin ou Jimmi Hendrix viravam manias;
A onda do feito a mão valorizou tinturas especiais como o “tie-dye” e os trabalhos de “patchwork”, além de toda uma admiração ao artesanato manual que vende bem até hoje nas feiras chamadas de hippie;
Os estilistas cultuados na época eram Thea Portes, que fazia roupas com sofisticados tecidos árabes e turcos, e Laura Ashley, a dama do estampado “liberty”, ambos com lojas em Londres.
"Faça o amor, não a guerra" era o lema do início da década que acaba influenciando a moda. Entre túnicas batik, micros e maxi saias, o jeans acaba sendo o vencedor, de preferência surrado e cheio de enfeites. Quando a década estava terminando iniciava o fenômeno das discotecas, que no Brasil teve seu auge na novela Dancin' days.
Algodões estampados com pequenas flores (Laura Ashely), anáguas com encaixes de renda, chapéus de palha adornados com flores, cabelos “pré-rafaelistas” suavemente ondulados.
O oriente exerce influência e sedução, mas o domínio foi do “Flower-power - hippie”, nascido em São Francisco, na Califórnia. Os jovens vestiam jeans bordados de flores, pantalonas tipo “Oxford” e saias longas e vaporosas até o chão.
Inicia o domínio de materiais mais sinuosos e suaves, tecidos para todos os tipos de roupa e peças coladas ao corpo realçando a silhueta natural.
Com as mulheres se posicionando em cargos anteriormente ocupados por homens, surgem as roupas formais com um deliberado corte masculino e visual unissexo.
A música dos anos 70 criou uma tendência de música relaxante e também de música de dança. Da ideia de dar às pessoas um sítio para curtir e esquecer, surgiu o Disco. Claro que se continuou a falar dos problemas da sociedade, com o punk da era. Disco foi um grande movimento dos anos 70. Embora a popularidade tenha sido curta, criou artistas que ainda hoje são ouvidos. Van McCoy, “The Hustle” é referido como “a definitiva” música disco e muitos dizem ter sido a primeira criada. Gloria Gaynor também disfrutou de popularidade com “I Will Survive”, The Bee Gees também ajudaram o estilo, com “Jive Talkin’.” “Stayin’ Alive” é geralmente sinónimo de Disco, e uma das músicas mais populares de sempre. Os Village People, com “YMCA” e “Macho Man” também deram popularidade ao estilo. Não demorou muito até que o público se apercebesse da “estupidez”, comercialização e falta de musicalidade, algo contra o que se tinham rebelado uns anos atrás Progressive rock, foi outro género musical popular dos anos 70. Este género pode ser caracterizado como um rock muito experimental, daí o nome progressivo. Estas músicas tinham tendência a ser longas, e ao vivo espontâneas. Muitos albúns progressivos eram também chamados de “concept albums”, porque mantinham um conceito durante o albúm inteiro, um tema. Um grande exemplo disso são os Pink Floyd, com o albúm “The Wall” Jethro Tull, uma banda britânica que também criava concept albuns para a sua audiência. Esilo vocal e instrumental únco, diferente. O albúm “Thick as a Brick” continua uma faixa em especial, que consistia em repetir temas e movimentos, que hipnotizavam o ouvinte. Também usavam outros estilos para criar o seu som único, como blues, jazz, rock, e música clássica. O punk também nasceu nos anos 70. Continuação da música dos anos 60, mas mais rápido, pesado e agressivo. Os Ramones são geralmente referido com a primeira banda de punk. A música “I Wanna Be Sedated” tornou-se num “hit”, com o sentimento de que a sociedade está tão “marada”, que a única maneira de viver é estando drogado. Os Sex Pistols banda de punk dos anos 70, que usavam dogas de uma maneira pesada, e beviam muito alcoól, levou ao fim da banda pouco depois do seu início, mas isso não os impediu de serem lendas do punk rock, para sempre relembrados.

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