sexta-feira, 14 de maio de 2010

Amos 50

Moda
Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques, encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas. Assim, em 1955, a grife "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.O grande destaque na criação de sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, como o famoso tailleur com guarnições trançadas, a famosa bolsa a tiracolo em matelassê e o escarpin bege com ponta escura.Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.Na Inglaterra, empresas como Jaeger, Susan Small e Dereta produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.
Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.

Música

A música dos anos 50 foi o resultado dos progressos da década anterior.

“The 50’s” viram o nascer e a ascensão do rock & roll, mas também a popularidade do Country e da música Ocidental em várias formas. Músicos como Little Richard, Jerry Lee Lewis, e Hank Williams ajudaram a redefinir a insdústria do entretenimento com tipos de música que criaram durante este período de tempo. Depois do dano causado pela Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, e não só, preparavam-se para uma reviravolta musical, que mudaria toda a música que aí viria.

Carl Perkins foi um dos pioneiros na criação do rock. O seu estilo é frequentemente referido de “rockabilly”, uma vez que soa a uma combinação de country e R&B (rythm & blues), com influências de rock. Este movimento começou em Memphis no início da década de 50. Carl Perkins escreveu e gravou “Blue Suede Shoes” em 1955, tendo grande sucesso. Depois de ter um acidente de carro quase fatal, Elvis Presley fez uma cover da mesma música, com ainda mais sucesso. O rei do Rock n’ Roll: Elvis Presley. Ele é o epítome da revolução musical dos fiftys. O seu estilo rockabilly seguiu os passos de Carl Perkins, mas teve grande sucesso com todas as formas de música que tocou, incluíndo country, gospel, e R&B. Começou uma relação com Sam Phillips, um proprietário de um estúdio que comercializar a “música de preto” e torná-la “de branco” e comercializá-la para um público “branco”. Depois de ouvir as gravações, sentiu que Elvis seria perfeito. Muitos cr´ticos lhe disseram que não seria famoso, depois de uma actuação no Grand Ole Opry. Depois de atingir sucesso, virou-se para os filmes, onde teve também muito sucesso. Johnny Cash e Hank Williams definiram o estilo Country e Western durante esta década. O som de Cash era mais country, influenciado pelo rockabilly, centrando-se geralmente num tema, como a vida, as mágoas e relações. Num estilo musical parecido, Hank Williams era um cantor e escritor proeminente da altura. As suas músicas mais populares, incluíndo “Hey Good Lookin’” e “Your Cheatin’ Heart,” defiiram o estilo country dos anos 50. Também ajudou a criar o “Outlaw Country” – um estilo que incluía músicas sobre espiritualidade e desordem. 1950s foi um tempo de mudança, depois da Segunda Guerra Mundial. Disputas raciais eram travadas com o início do movimento dos Direitos Civis. Muitos dizem que Presley ajudou a trazer as duas raças mais perto uma da outra popularizando “música negra”. Outros dizem que apenas piorou as coisas ao roubar a música para o seu próprio benifício, largando no esquecimento os artistas originais. De qualquer maneira, tudo isto influenciou a música que viria.

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