
André Pires, nº 3
Catarina Granjo nº6

a aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.
safiando as regras da música tocada até então.
er lugar no centro do palco.
ectos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.
s
rs” da era do Swing tais como Benny Goodman, Tommy Dorsey e muitos outros.
girls, dressed in a an array of elaborate costumes, filmed from multiple angles overhead. The extravagance enchanted the public. Its visionary producer, Busby Berkeley, went on to create the Gold Diggers series, catering to the American obsession with money during the Depression.
a que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.O corte era recto e masculino, ainda em estilo militar. As jaquetas e abrigos tinham ombros acolchoados angulosos e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o "tweed", muito usado na época. As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.O nylon e a seda estavam em falta, fazendo com que as meias finas desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as costuras.Os cabelos das mulheres estavam mais longos que os dos anos 30. Com a dificuldade em encontrar cabeleireiros, os grampos eram usados para prendê-los e formar cachos. Os lenços também foram muitos usados nessa época.Durante a guerra, o chamado "ready-to-wear" (pronto para usar), que é a forma de produzir roupas de qualidade em grande escala, realmente se desenvolveu. Através dos catálogos de ven
da por correspondência com os últimos modelos, os pedidos podiam ser feitos de qualquer lugar e entregues em 24 horas pelos fabricantes.Sem dúvida, o isolamento de Paris fez com que os americanos se sentissem mais livres para inventar sua própria moda. Nesse contexto, foram criados os conjuntos, cujas peças podiam ser combinadas entre si, permitindo que as mulheres pudessem misturar as peças e criar novos modelos. A partir daí, um grupo de mulheres lançou os fundamentos do "sportswear' americano. Com isso, o "ready-to-wear", depois chamado de "prêt-à-porter" pelos franceses, que até então havia sido uma espécie de estepe para tempos difíceis, se transformou numa forma prática, moderna e elegante de se vestir. Com a libertação de Paris, em 1944, a alegria invadiu as ruas, assim como os ritmos do jazz e as meias de náilon americanas, trazidas pelos soldados, que levaram de volta para suas mulheres o perfume Chanel nº 5.Em 1945, foi criada uma exposição de moda, com a intenção de angariar fundos e confirmar a força e o talento da costura parisiense. Como não havia material suficiente para a produção de modelos luxuosos, a solução foi vestir pequenas bonecas, moldadas com fio de ferro e cabeças de gesso, com trajes criados por todos os grandes nomes da alta-costura francesa.
questra foi um dos primeiros actos musicais a vender milhões de albúns com as suas performances. Tommy Dorsey foi um trombonista de jazz que também liderou a sua própria. Contou com mais de 130 hits na BillBoard e como Calloway, teve os melhores músicos da época na orquestra. Foi ele quem começou a carreira de Sinatra na indústria musical. Depois da 2ª Guerra Mundial, o gosto musical mudou, levando a orquestra a acabar, juntado-se depois ao seu irmão, formando a “Dorsey Brothers Orchestra. Pouco depois, ambos morreram, mas a sua música continua a impressionar, sendo dos actos mais memoráveis da década.
n, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas. Assim, em 1955, a grife "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.O grande destaque na criação de sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, co
mo o famoso tailleur com guarnições trançadas, a famosa bolsa a tiracolo em matelassê e o escarpin bege com ponta escura.Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.Na Inglaterra, empresas como Jaeger, Susan Small e Dereta produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.
íodo de tempo. Depois do dano causado pela Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, e não só, preparavam-se para uma reviravolta musical, que mudaria toda a música que aí viria.
iram o estilo Country e Western durante esta década. O som de Cash era mais country, influenciado pelo rockabilly, centrando-se geralmente num tema, como a vida, as mágoas e relações. Num estilo musical parecido, Hank Williams era um cantor e escritor proeminente da altura. As suas músicas mais populares, incluíndo “Hey Good Lookin’” e “Your Cheatin’ Heart,” defiiram o estilo country dos anos 50. Também ajudou a criar o “Outlaw Country” – um estilo que incluía músicas sobre espiritualidade e desordem. 1950s foi um tempo de mudança, depois da Segunda Guerra Mundial. Disputas raciais eram travadas com o início do movimento dos Direitos Civis. Muitos dizem que Presley ajudou a trazer as duas raças mais perto uma da outra popularizando “música negra”. Outros dizem que apenas piorou as coisas ao roubar a música para o seu próprio benifício, largando no esquecimento os artistas originais. De qualquer maneira, tudo isto influenciou a música que viria.
a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a contracultura e o pacifismo do final da década.Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as idéias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris.O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean
Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico.A alta-costura cada vez mais perdia terreno e, entre 1966 e 1967, o número de maisons inscritas na Câmara Sindical dos costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Consciente dessa realidade, Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das franquias.Com isso, a confecção ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista.Entretanto, os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e actriz Twiggy, muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.
idamente fizeram um impacto cultural com as suas letras e tendência a experimentar diferente sons musicais. Embora dissessem que eram apenas uma mania, ainda são consantemente nomeados a banda nº1 na lista The 100 Greatest Artists of All-Time da revista Rolling Stone. Bob Dylan foi outro artista que influenciou artistas durante os anos 60. O seu sucesso continua, como poeta, músico, escritor e activista. Ele foi o port-voz do movimento contra-cultura de 1960. Ele escreveu e cantou canções anti-guerra e outras que celebravam os Direitos Civis! Ele não hesitou em incluir letras que incluíam as suas perspectivas políticas e sociais. Foi um dos artistas a actuar na Marcha em Washington, on Martin Luther King, Jr. Deu o seu discurso imortalizado. É um dos mais respeitados músicos, com uma
sonoridade única.
eu os brechós como alternativa para agregar ao visual hippie ícones nostálgicos dos anos 20 e 30, como os chapéus desabados, veludos, cetins e estolas de pluma que ao serem usados por ídolos como Janis Joplin ou Jimmi Hendrix viravam manias;
seu auge na novela Dancin' days.
da hoje são ouvidos. Van McCoy, “The Hustle” é referido como “a definitiva” música disco e muitos dizem ter sido a primeira criada. Gloria Gaynor também disfrutou de popularidade com “I Will Survive”, The Bee Gees também ajudaram o estilo, com “Jive Talkin’.” “Stayin’ Alive” é geralmente sinónimo de Disco, e uma das músicas mais populares de sempre. Os Village People, com “YMCA” e “Macho Man” também deram popularidade ao estilo. Não demorou muito até que o público se apercebesse da “estupidez”, comercialização e falta de musicalidade, algo contra o que se tinham rebelado uns anos atrás Progressive rock, foi outro género musical popular dos anos 70. Este género pode ser caracterizado como um rock muito experimental,
daí o nome progressivo. Estas músicas tinham tendência a ser longas, e ao vivo espontâneas. Muitos albúns progressivos eram também chamados de “concept albums”, porque mantinham um conceito durante o albúm inteiro, um tema. Um grande exemplo disso são os Pink Floyd, com o albúm “The Wall” Jethro Tull, uma banda britânica que também criava concept albuns para a sua audiência. Esilo vocal e instrumental únco, diferente. O albúm “Thick as a Brick” continua uma faixa em especial, que consistia em repetir temas e movimentos, que hipnotizavam o ouvinte. Também usavam outros estilos para criar o seu som único, como blues, jazz, rock, e música clássica. O punk também nasceu nos anos 70. Continuação da música dos anos 60, mas mais rápido, pesado e agressivo. Os Ramones são geralmente referido com a primeira banda de punk. A música “I Wanna Be Sedated” tornou-se num “hit”, com o sentimento de que a sociedade está tão “marada”, que a única maneira de viver é estando drogado. Os Sex Pistols banda de punk dos anos 70, que usavam dogas de uma maneira pesada, e beviam muito alcoól, levou ao fim da banda pouco depois do seu início, mas isso não os impediu de serem lendas do punk rock, para sempre relembrados.
cente.Claro, recordar é viver, e nós, que ainda nem tínhamos nascido em 1950 e éramos ainda bebês ou simples criancinhas nos 60, resolvemos mergulhar de cabeça na década de 80, quando já podíamos nos considerar participantes desta história.Passados já 20 anos da "new wave", do surgimento dos yuppies (young urban professionals), da geração saúde e da febre da ginástica aeróbica, devemos agora fazer uma ressalva: nem tudo nos anos 80 foi um mar de rosas, por isso, vamos procurar submeter nossas lembranças ao filtro da memória, trazendo de volta apenas o que ainda parecer significativo aos nossos dias.Para os economistas, os anos 80 no Brasil são considerados a "década perdida". Paradoxalmente, as roupas procuraram expressar justamente o contrário: alegre, esportiva, versátil, divertida e ao mesmo tempo, sofisticada, sensual e ousada, reflexo, talvez, da abertura democrática.A ambiguidade foi um traço marcante desta moda: estampas de oncinha, cores cítricas, ombros largos, pernas longas, cortes de cabelo assimétricos e acessórios "fake" conviviam com discretos tailleurs e com roupas de moletom e cotton-lycra recém-saídas das academias.O surgimento de novos tecidos, como o stretch, dava um ar futurista às roupas,
mas, ao mesmo tempo, muitas de nós voltaram ao armário da vovó, promovendo a onda dos brechós.Tudo é experimentação, inovação e transformação. Até na alta-costura, em que se destacaram Christian Lacroix, Karl Lagerfeld e Jean Paul Gaultier, com suas criações arrojadas, tudo era meio barroco, exuberante e dramático.Este conceito está presente até hoje, na costumização-mania, na mistura de estilos e até na própria negação da moda enquanto norma, presente em movimentos como o "grunge", no início dos anos 90.A releitura de antigos clichês, a exploração das ambiguidades, a reflexão sobre conceitos como bom gosto e mau gosto, assim como a mistura de tendências a partir dos anos 80, provaram que todos os limites são relativos e que a moda não é mais que a projeção de nossos sonhos, idéias e aspirações, e que, afinal, tudo é mesmo possível no mundo da criação.
mais aproveitou a exposição dada pela MTV.
Twisted Sister, usavam maquilhagem para chocar e se rebelarem contra a cultura estricta da altura. Os anos 80 viram também a criação de um estilo mais pesado, o Thrash Metal. Bandas como Metallica, Megadeth e Slayer criaram riffs pesados e batidas para o “headbang” com o volume no máximo.
eriais e cores.Essa é uma década marcada pela diversidade de estilos que convivem harmoniosamente. A moda seguiu cada uma dessas tendências produzindo peças para cada tipo de consumidor e para todas as ocasiões.Entretanto, vale a pena ressaltar o Grunge, que impulsionado pelo rock, influenciou a moda e o comportamento dos adolescentes com seu estilo despojado de calças, bermudões largos e camisas xadrez da região de Seattle, berço destes músicos.A preocupação ecológica ganhou status e fez com que países conscientes exigissem mudanças por parte dos governos e fabricantes. É lembrada a atitude do Príncipe Charles que proibiu sua então mulher, Diana, de usar laquês para cabelo que contivessem CFC. As propagandas agregaram esses valores a seus produtos, de forma a atingir os consumidores que buscavam mais do que preços e novidades.Foram aderidas, saias longas, calças pantalonas, estampas de bichos, como vaca, zebra, onça e cobra, sapatos com bico quadrado e blazer mais justo. Tudo dava um toque de elegância básica e de “peruagem”, o que caracterizou esta época. O delineador, o batom marrom ou cor de boca davam o toque especial.Na segunda metade da década, a moda passou a buscar referências nas décadas anteriores, fazendo releituras dos anos 60 (cores claras, tiaras) e em seguida dos
70 (plataformas em tamancos e modelos fechados, geralmente desproporcionais), tudo mesclado a modismos dos anos correntes.Modelos brasileiras passaram a chamar a atenção no panorama internacional, em especial Gisele Bündchen, a mais famosa delas. A beleza da mulher brasileira chamou atenção do mundo. Apoiados na indústria têxtil, que se modernizavam, os estilistas perceberam um potencial de exportação. Na década de 90, Alexandre Herchcovitch com todo seu arrojo e estilo, tornou-se a maior personalidade da moda brasileira, atualmente lança suas coleções tanto em Londres quanto em Paris.O profissionalismo e o reconhecimento da moda nacional atingiram significativas proporções ainda nos anos 90. O evento Phytoervas Fashion desencadeou o processo de lançamentos regulares de coleções publicamente por meio de desfiles. Até então, só acontecendo a um público muito restrito nos showroons de cada marca.
Mais ou menos a meio da década, queria-se algo novo, com a resposta do “happy rock”, contrastando com a negatividade do Grunge. Bandas como Hootie and the Blowfish, Sister Hazel, e The Bodeans perpetuaram melodias e letras positivas. Estas bandas também abordavam temas como o amor e relações com uma perspectiva diferente. “All For You” por Sister Hazel, era sobre o que se fazia sobre outra pessoa numa relação, enquanto “Let Her Cry” por Hootie and the Blowfish falava sobre uma separação dura. 